Já sabemos que a água é um recurso
finito e que dependemos totalmente desse recurso para a nossa sobrevivência. Mas
estamos vivendo no limite de sustentação dos recursos naturais e mesmo assim continuamos
a poluir os nossos rios e devastar as nossas florestas que ajudam a manter os
mananciais.
O
Brasil corre o risco de chegar a 2015 com problemas de abastecimento de água em
mais da metade de seus municípios. O
diagnóstico está no Atlas Brasil – Abastecimento Urbano de Água, lançado pela
Agência Nacional de Águas (ANA). O levantamento mapeou as tendências de demanda
e oferta de água nos 5.565 municípios brasileiros e estimou em R$ 22 bilhões o
total de investimentos necessários para evitar a escassez.
Considerando a disponibilidade
hídrica e as condições de infraestrutura dos sistemas de produção e
distribuição, os dados revelam que em 2015, 55% dos municípios brasileiros
poderão ter déficit no abastecimento de água, entre eles grandes cidades como
São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre e o Distrito
Federal.
São Paulo está vivendo a maior crise
de água potável que se agrava cada vez mais e a necessidade de racionamento é
extrema e mesmo assim a população ainda desperdiça esse recurso tão valioso e
necessário a sobrevivência humana.
Segundo previsões otimistas da Sabesp mantendo
o ritmo atual de abastecimento, o que resta nos reservatórios deve suportar até
agosto. Com otimismo, porque os reservatórios, neste momento, se assemelham
mais a um conjunto de canais do que a represas.
Porque será que ignoramos os fatos
e fechamos os nossos olhos para os problemas ambientais?
Podemos mudar esse cenário, mas é
preciso comprometimento de cada cidadão, fazendo a sua parte e cobrando dos
nossos governantes mais empenho e investimentos para minimizar os impactos ambientais
e possibilitar o uso dos nossos recursos naturais de forma consciente e
sustentável.
Boa noite Odete
ResponderExcluirA consciência de cidadania está muito aquém do espero. O comprometimento é deficiente e as pessoas seguem desperdiçando esse líquido precioso como se isso não trouxesse prejuízos nefastos. Um texto fabuloso! Parabéns