No dicionário Aurélio, a primeira definição
de cidadão é: Indivíduo no gozo dos seus direitos civis e políticos de um Estado,
ou no desempenho de seus deveres para com este e na segunda definição:
Habitante da cidade.
Por que é tão difícil exercer o papel de
cidadão? Será que a escola e os nossos
pais não souberam expressar o papel de cidadania de forma clara e precisa para
cada um de nós?
Podemos dizer que a educação através do
comprometimento da escola e da família é a base fundamental para a formação do
cidadão. Se o indivíduo cresce com esses conceitos certamente amanhã ele será
um cidadão comprometido com a sua comunidade, com o seu bairro, com a sua
cidade e com o seu país.
Há tantos questionamentos sobre a postura do
cidadão, habitante da cidade, que muitas vezes ignora seus deveres e só
enxergam seus direitos. O progresso de uma nação depende da evolução e do
comprometimento de seu povo. O Japão é um grande exemplo de nação comprometida,
onde o cidadão sabe desde a infância definir seus direitos e deveres.
Observamos
o quanto é difícil fazer o cidadão compreender que suas atitudes fazem muita
diferença quando são executadas no exercício da cidadania. A gestão do lixo no
Rio de Janeiro, nos últimos meses, tem sido cada vez mais difícil. Na Zona
Norte, em cada esquina é possível ver um depósito de lixo que cresce a cada dia
em volta de containers (projeto da prefeitura, criado na gestão anterior). A
falta de cidadania é assustadora e isso demonstra que falta comprometimento da
gestão atual com o bem estar da cidade e a qualidade de vida de cada cidadão
que paga seus impostos e precisam transitar nesses locais, além dos transtornos
para a própria Companhia de Limpeza Urbana.
Embora o
Programa Lixo Zero, criado pela Comlurb em parceria com a Guarda Municipal do
Rio de Janeiro, para multar quem suja a cidade (Lei de Limpeza Urbana
3273/2001) e conscientizar a população da importância de não jogar lixo nas
ruas, praias, praças e demais áreas públicas, não tenha conseguido alcançar seus
objetivos, pois é preciso envolver o cidadão com ações efetivas e não apenas aplicar
multas.
É preciso cobrar do nosso Prefeito soluções
para minimizar esses problemas, mas é necessário que cada um faça a sua parte, multiplicando
boas ações e sensibilizando aos que estão a sua volta para que suas atitudes
sejam mais conscientes e comprometidas com a cidadania.
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