quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

ANO NOVO, NOVAS ESPERANÇAS





O ano novo traz novas esperanças e a expectativa de que tudo vai mudar para  melhor,  mas o ano  passado não foi bem assim, impactou de forma negativa a vida dos brasileiros com a crise econômica, a falência de estados pelos desvios de verbas públicas, a saúde precária, o desemprego, a violência e tantos outros problemas, além dos escândalos envolvendo políticos de alto escalam de norte a sul do nosso país.

Apesar de tantos impactos negativos que comprometeram o bem estar e o progresso do nosso país, é preciso acreditar que podemos mudar as nossas atitudes e buscar novos caminhos, com um comprometimento maior de todos, para trilhar um novo ano com prosperidade e muita esperança.  Certamente só vamos mudar o cenário brasileiro com muita determinação, empenho e cobrança aos políticos que deveriam nos representar no Congresso Nacional.

Acreditamos no poder da multiplicação de boas ações, que só acontecem com o comprometimento de todos.  Se cada um fizer a sua parte, exigindo do poder público e dos nossos políticos mais ação e empenho nas decisões que irão contribuir para mudar a credibilidade do nosso Brasil, possibilitando o equilíbrio e o progresso do nosso país.

O Projeto AJO Ambiental tem um desejo enorme de mudanças, de oportunidades e de igualdade, onde todo brasileiro possa ter seus direitos garantidos. Temos esperanças que os jovens, herdeiros do futuro, possam ser mais comprometidos com ações efetivas e com o  crescimento  sustentável do nosso país.

Desejamos que esse novo ano seja de muitas realizações e que as mudanças sejam positivas e tragam grandes oportunidades para todos. Vamos acreditar e fazer a nossa parte, cobrando e exigindo do poder público e dos nossos políticos o cumprimento de seus deveres como representantes do povo brasileiro.

sábado, 28 de outubro de 2017

Por que é tão difícil exercer o papel de cidadão?




No dicionário Aurélio, a primeira definição de cidadão é: Indivíduo no gozo dos seus direitos civis e políticos de um Estado, ou no desempenho de seus deveres para com este e na segunda definição: Habitante da cidade.

Por que é tão difícil exercer o papel de cidadão?  Será que a escola e os nossos pais não souberam expressar o papel de cidadania de forma clara e precisa para cada um de nós?

Podemos dizer que a educação através do comprometimento da escola e da família é a base fundamental para a formação do cidadão. Se o indivíduo cresce com esses conceitos certamente amanhã ele será um cidadão comprometido com a sua comunidade, com o seu bairro, com a sua cidade e com o seu país.

Há tantos questionamentos sobre a postura do cidadão, habitante da cidade, que muitas vezes ignora seus deveres e só enxergam seus direitos. O progresso de uma nação depende da evolução e do comprometimento de seu povo. O Japão é um grande exemplo de nação comprometida, onde o cidadão sabe desde a infância definir seus direitos e deveres.

Observamos o quanto é difícil fazer o cidadão compreender que suas atitudes fazem muita diferença quando são executadas no exercício da cidadania. A gestão do lixo no Rio de Janeiro, nos últimos meses, tem sido cada vez mais difícil. Na Zona Norte, em cada esquina é possível ver um depósito de lixo que cresce a cada dia em volta de containers (projeto da prefeitura, criado na gestão anterior). A falta de cidadania é assustadora e isso demonstra que falta comprometimento da gestão atual com o bem estar da cidade e a qualidade de vida de cada cidadão que paga seus impostos e precisam transitar nesses locais, além dos transtornos para a própria Companhia de Limpeza Urbana.

Embora o Programa Lixo Zero, criado pela Comlurb em parceria com a Guarda Municipal do Rio de Janeiro, para multar quem suja a cidade (Lei de Limpeza Urbana 3273/2001) e conscientizar a população da importância de não jogar lixo nas ruas, praias, praças e demais áreas públicas, não tenha conseguido alcançar seus objetivos, pois é preciso envolver o cidadão com ações efetivas e não apenas aplicar multas.

É preciso cobrar do nosso Prefeito soluções para minimizar esses problemas, mas é necessário que cada um faça a sua parte, multiplicando boas ações e sensibilizando aos que estão a sua volta para que suas atitudes sejam mais conscientes e comprometidas com a cidadania.


sábado, 23 de setembro de 2017

10 anos Projeto AJO no Cond. Joaquim Távora

Os Resultados dos 10 anos do Projeto AJO Ambiental no Condomínio do Edifício Joaquim Távora demonstram que é possível causar mudança de hábitos e gerir resultados positivos dentro dos condomínios, com a promoção dos conceitos da Educação Ambiental e o gerenciamento adequado dos resíduos sólidos, minimizando os impactos ambientais provocados pelo descarte inadequado do lixo.

A gestão adequada desses resíduos possibilita retorno financeiro para o condomínio, melhora da qualidade de vida com o comprometimento da comunidade e o aumento da vida útil de aterros sanitários.



sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Projeto AJO Ambiental 10 Anos


O Projeto AJO Ambiental completou 10 anos em agosto de 2017 e tudo começou com a implantação do Projeto Piloto no Condomínio do Edifício Joaquim Távora em 22/08/2007. Falamos dessa experiência na entrevista dada a Revista Atitude - Palmares Administradora de Imóveis, empresa parceira da AJO desde 2008 que tem um papel importante na divulgação das nossas ações durante toda essa caminhada.
http://www.palmaresadm.com.br/revista
Uma década de educação e consciência pelo meio ambiente
Nos 10 anos do AJO Ambiental, conversamos com Maria Odete Pinho, idealizadora do projeto

Parece que foi ontem, mas lá se vão 10 anos desde que o Projeto AJO Ambiental deu seus primeiros passos. Idealizado por Maria Odete Pinho, o projeto nasceu com foco na conscientização e na educação ambiental, levando em conta a crescente e desordenada urbanização e suas consequências, como o descarte de todo tipo de lixo na coleta comum, afetando o meio ambiente e seus recursos naturais. É sobre o começo dessa ideia transformadora, e sua implementação ao longo dessa década, que conversamos com Odete, numa entrevista que pode ser conferida a seguir.

O que é o Projeto AJO Ambiental?
Maria Odete Pinho: Pode se dizer que é um desejo enorme de mudança de hábitos para possibilitar o amanhã dos nossos filhos, netos, bisnetos... O lixo é o terceiro maior problema ambiental do mundo e nós contribuímos todos os dias para aumentar esse problema quando não enxergamos o consumismo. Quase sempre quando não queremos mais algo (seja uma comida, uma roupa, um sapato, um eletrodoméstico, etc) pensamos logo em jogar fora, mas muitas vezes não paramos para pensar onde é que esses resíduos vão parar e como será a destinação lá no final da linha.

O Projeto AJO Ambiental promove conscientização e educação ambiental, desde 2007, com ênfase nos 3R’s (reduzir, reutilizar e reciclar) e com foco nos resíduos sólidos urbanos (produção de lixo), ou seja, tudo aquilo que produzimos após o consumo dentro da nossa casa, no condomínio, na empresa, na escola, etc. Quando praticamos os R’s no dia a dia, sempre encontramos uma forma de reduzir, de reutilizar e de reciclar, e com isso minimizar os impactos ambientais provocados pelo lixo.

Como surgiu a ideia do projeto piloto no Condomínio do Ed. Joaquim Távora?
Odete: Tudo começou em 2006, quando terminei o Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Gestão e Controle Ambiental (UGF). Na época era síndica, e vendo a quantidade de resíduos (lixo) que eram colocados na coleta comum, comecei a idealizar o projeto. No início contei com a colaboração de uma amiga, (Arquiteta, MBA em Gestão Ambiental do PNUMA/UFRJ) e de um amigo (Químico, Pós-Graduado em Gestão Ambiental), e formamos uma equipe: Amanda, Jackson e Odete, surgindo assim o nome do Projeto AJO; lógico que também pensamos em ação: “Eu ajo”.

Acabei ficando sozinha e tive muitas dificuldades para implantar o projeto piloto, pois naquela época não se falava em Educação Ambiental e os condomínios não tinham preocupação com a gestão do lixo. Na verdade, queria implantar o projeto em um condomínio maior para medir melhor os resultados, mais acabei tendo apoio do síndico do Condomínio do Edifício Joaquim Távora (12 unidades) e implantamos o projeto em 22/08/2007, com aprovação dos condôminos em Assembleia.

E como surgiu a parceria com a Palmares?
Odete: Primeiro fiz parceria com a Riocoop (Cooperativa de Catadores), que já atuava em condomínios com a coleta seletiva, e depois fechamos parceria com a Palmares, que abraçou a iniciativa do Projeto AJO Ambiental e tem um papel muito importante na divulgação das nossas ações.

Logo no início, fizemos uma pesquisa junto aos condomínios administrados pela empresa, e apesar do interesse de alguns síndicos, constatamos falta de conhecimento para a gestão adequada do lixo. Visitamos vários condomínios da Zona Norte a Zona Sul e observamos que o lixo era tratado de forma inadequada, e em muitos condomínios (mais antigos) os espaços eram insuficientes para a gestão do lixo. Diante dessas dificuldades de implantar o projeto nos condomínios principalmente por falta de espaço e falta de comprometimento dos síndicos, pois naquela época a coleta seletiva ainda não funcionava (embora não funcione adequadamente até hoje), passamos a divulgar informações através da Revista Palmares para conscientizar os condomínios a buscar meios para minimizar os impactos ambientais provocados pelo lixo e também disponibilizamos o site www.ajoambiental.com (que está sendo reconstruído para atender às novas tecnologias), além de um canal de comunicação através do e-mail do projeto (ajoambiental@ajoambiental.com) para mais esclarecimentos.

O que esse projeto piloto ajudou na implantação do modelo em outros condomínios?
Odete: Durante o primeiro ano do Projeto AJO no Condomínio Joaquim Távora houve uma grande mudança nos hábitos dos moradores. Com a promoção da conscientização e da Educação Ambiental foi possível notar o comprometimento de cada um fazendo a sua parte para que as ações propostas pelo Projeto AJO acontecessem dentro do condomínio.

Com a divulgação dessas experiências, muitos síndicos passaram a nos procurar buscando informações para fomentar essas ações em seus condomínios. Estamos sempre orientando através do nosso blog (projetoajoambiental.blogspot.com.br), que é visitado por vários países do mundo, além do Brasil, e das redes sociais, e sempre recebemos muito elogios e também preocupações com os problemas ambientais causados pelo consumismo desenfreado que comprometem a sustentabilidade do nosso planeta.

Como vocês atuam nos condomínios?
Odete: Quando idealizei o Projeto AJO Ambiental o foco era agir dentro dos condomínios, e tudo começou com a implantação do Projeto Piloto no Condomínio do Edifício Joaquim Távora em agosto de 2007. No ano seguinte fizemos a parceria com a Palmares para fomentar as nossas experiências em outros condomínios e tivemos muitas dificuldades, pois naquela época ainda não existia lei que regulamentasse a gestão do lixo (embora a Política Nacional de Resíduos Sólidos já estivesse tramitando dentro do Congresso Nacional), e os condomínios ainda não enxergavam os benefícios da gestão adequada dos resíduos sólidos. Diante dessas dificuldades começamos a atuar, também, fazendo palestras em empresas, instituições, etc. E hoje atuamos de forma pontual e com as novas tecnologias digitais, estamos nas redes sociais provocando mudança de hábitos com foco na separação e na destinação correta dos resíduos sólidos (nosso lixo) e no combate ao desperdício dos recursos naturais (água e energia) sempre com ênfase nos 3R’s.

Nesses 10 anos de projeto, que resultados já foram alcançados?
Odete: Nesses 10 anos nosso trabalho foi de formiguinhas. Fizemos muitas parcerias promovendo a conscientização e Educação Ambiental e conseguimos sensibilizar e provocar mudança de hábitos por onde passamos. Os resultados do Projeto AJO Ambiental no Condomínio do Edifício Joaquim Távora, logo no primeiro mês de implantação, foram significativos. Houve uma redução em torno de 20% na conta de água do condomínio e a produção de lixo também teve uma redução em torno de 2/3 do lixo comum com a separação dos resíduos, colocando em prática os conceitos da Educação Ambiental, usando os 3R’s (reduzir, reutilizar e  reciclar), e conscientizando os moradores. Com o passar do tempo esses resultados foram controlados, principalmente a redução do lixo. Durante esses 10 anos muitos moradores saíram do condomínio e outros vieram, o que muitas vezes dificulta o nosso monitoramento. Ainda não temos os resultados dos 10 anos do Projeto AJO no condomínio, mas os resultados dos 9 anos do projeto são expressivos, eles podem ser conferidos no link 9anos Projeto AJO no Joaquim Távora.

Em julho de 2014 o projeto foi cadastrado no Programa Educares do Ministério do Meio Ambiente (MMA) como referência em Práticas de Educação Ambiental com foco na PNRS. Durante toda essa caminhada com o Projeto AJO Ambiental participamos de muitos eventos em empresas e instituições, ministrando palestras, falando de Educação Ambiental, mudança de hábitos, coleta seletiva, sustentabilidade, e também participamos de intervenções no bairro, em parceria com a Comlurb, para minimizar o problema do lixo descartado de forma inadequada.  

Em 2014, também, participamos da elaboração de uma pesquisa online sobre o Desenvolvimento da Educação Ambiental no Brasil, disponível no link Resultados Pesquisa EA 2014. E em 2015 lançamos um livro sobre as experiências dos 7 anos do Projeto AJO Ambiental e também participei, como palestrante, do 1º Congresso Nacional Online para Síndicos – Conasind.

Este ano investimos em um novo projeto, criando uma microempresa para comercializar guloseimas de cascas de frutas, receitas que criamos ao longo do projeto para degustação nos nossos eventos, com a proposta de que é possível reduzir o lixo orgânico, reaproveitando as cascas de frutas que tem vitaminas e nutrientes importantes para o equilíbrio da saúde.

Na sua avaliação, qual é a importância da educação ambiental não só nos condomínios, mas especialmente entre as gerações mais novas?
Odete: A Educação Ambiental (EA) é o alicerce para a mudança da cultura socioambiental de uma sociedade e precisa estar inserida na Educação Nacional conforme determina a Lei 9795/99 - Política Nacional de Educação Ambiental. A EA provoca a mudança de comportamento e atitudes diante do meio ambiente, de forma a possibilitar a melhoria da qualidade de vida. Quando o cidadão adquire esses conceitos, ele passa a exercer melhor a sua cidadania, possibilitando a multiplicação dessas ações em prol das próximas gerações.

O que esperar dos próximos 10 anos?

Odete: Espero que consigamos cada vez mais influenciar os jovens para que eles sejam portadores de muitas mudanças em prol da sustentabilidade do nosso planeta, mas é preciso que o poder público e a sociedade estejam comprometidos com essas mudanças. Estamos vivendo no limite de sustentação dos recursos naturais e já sabemos que a água é um recurso finito e que a produção exagerada de lixo polui o ar, o solo, os rios e os mares, causando grandes desequilíbrios que comprometem esse recurso tão importante e necessário para a nossa sobrevivência. 

Acredito muito no poder da multiplicação de boas ações e deixo para reflexão uma frase do grande ativista indiano Mahatma Gandhi: “A terra é capaz de absorver as necessidades dos homens, mas não a ganância. Sejamos nós a mudança que nos queremos para o mundo”.

domingo, 4 de junho de 2017

Iniciativa que faz a diferença!


O mundo globalizado trouxe facilidades com a modernidade e também grandes problemas causados pelo consumo exagerado, a multiplicação de embalagens  e o aumento na produção de resíduos sólidos urbanos.  São muitos os tipos de embalagens (vidros, plásticos, isopor, etc.) que causam grandes impactos ao meio ambiente, poluindo o ar, a água, o solo, e contribuindo para o desequilíbrio ambiental. É possível diminuir a produção de resíduos sólidos (lixo), usando a criatividade, os 3R’s (reduzir, reutilizar e reciclar) e reaproveitando mais.

Foi exatamente com esses conceitos que a artesã Amanda Sousa Figueiredo, apaixonada por Biologia e comprometida com a Educação Ambiental, idealizou seu projeto buscando nas embalagens de vidro (garrafas de vários tipos, descartadas na natureza de forma irregular) uma oportunidade de negócio, empreendendo com muita criatividade. Amanda contou que tudo começou com a ideia de pintar garrafas de vidro para a decoração da festa de aniversário do seu filho, mostrando para as pessoas que dá pra fazer algo bem criativo usando as garrafas descartadas que para muitos representa apenas lixo. Acabou pintando 77 garrafas que foram distribuídas como lembranças para os amigos. A iniciativa foi um grande sucesso e a partir daí, ela decidiu continuar o recolhimento dessas garrafas.


Amanda também relatou que conseguiu mobilizar os parentes e amigos através das redes sociais e passou a receber doações de garrafas de todos os tipos e tamanhos, vindas de vários bairros do Rio de Janeiro. Então, seu negócio prosperou, aumentando a consciência ambiental dos amigos, pois o vidro pode levar até 1 milhão de anos para se decompor na natureza,  mas destinado de forma correta minimiza os impactos ambientais. A iniciativa da artesã Amanda virou empresa, tornando-a uma empreendedora de sucesso, produzindo lindas garrafas personalizadas com vários temas e hoje ela é reconhecida pela sua determinação e empreendedorismo, participando de vários eventos e bazares em todo o grande Rio, divulgando seu trabalho e gerando renda.


Podemos observar que com comprometimento e criatividade é possível minimizar os impactos ambientais provocados pelos resíduos sólidos, gerando renda com pequenas ações que multiplicadas podem fazer uma grande diferença e o nosso planeta agradece.


segunda-feira, 24 de abril de 2017

Seu Condomínio está engajado com a sustentabilidade?

Há alguns anos temos falado em ações sustentáveis dentro de condomínios e sabemos que essas ações ainda não são praticadas pela maioria dos condomínios da Cidade do Rio de Janeiro, apesar de tantas informações disponíveis na internet.  É preciso lembrar que para ser sustentável é necessário uma nova postura da administração, onde todos estejam comprometidos com ações que tenham foco na sustentabilidade. 

O primeiro passo é criar uma equipe interna, pessoas que estejam mais comprometidas com mudança de hábitos e que tenham tempo disponível. Depois é necessário levantar dados para implantar medidas que eliminem desperdícios de recursos naturais (água, energia, materiais, etc.) e a implantação da gestão dos resíduos sólidos (lixo) para uma destinação correta.

Desenvolver formas de reaproveitamento e promover a conscientização e a Educação Ambiental proporciona uma série de benefícios econômicos. O projeto pode começar com procedimentos simples, controle de compras (produtos certificados), eliminação de desperdícios de água, de energia, de materiais e a implantação da Coleta Seletiva são ações importantes, fáceis de implantar e com certeza trarão bons resultados. O comprometimento de todos minimiza os impactos ambientais e melhora a qualidade de vida local.

Consumo consciente de água e de energia, combater vazamentos em torneiras e descargas (as descargas antigas são responsáveis por 70% do consumo de água no condomínio). Conscientizar a comunidade sobre desperdícios (maior consumo: chuveiros, descargas, ar condicionado, máquinas de lavar roupas, etc.).  Molhar os jardins na primeira hora da manhã ou no final da tarde evita desperdício de água (tempo ideal de 15 minutos) e não varrer a calçada com mangueiras (ação antiecológica). É importante aproveitar a água na limpeza dos reservatórios, cisternas e caixa d'água para lavar área comum, garagem e molhar os jardins.

Outra prática importante é verificar e anotar diariamente o consumo de água e de energia elétrica para identificar previamente vazamentos e/ou anomalias e periodicamente realizar vistorias em todas as unidades em busca de possíveis vazamentos.

A individualização da água, as torneiras temporizadas e as descargas por mecanismos de duplo fluxo trazem grande economia de água. Vale a pena investir nessas alternativas que com o tempo compensarão o custo/benefício.

Para reduzir o consumo de energia elétrica é importante apagar as luzes e os aparelhos elétricos nos ambientes, quando não estiverem em uso, identificar os locais super iluminados, reduzir a potência e a quantidade de lâmpadas e usar lâmpadas mais econômicas (frias ou led). Instalar sensores de presença nos corredores, garagem e fotocélulas nas áreas externas traz uma grande economia de energia para o condomínio, a empresa, a instituição, etc.
  
Na separação dos resíduos, é importante definir a destinação adequada para cada tipo de resíduo, o óleo de fritura deve ser separado para uma destinação correta através de uma cooperativa e os resíduos orgânicos podem virar adubo para os jardins e hortas através da compostagem.  

Na Implantação da Coleta Seletiva é importante levantar os dados necessários para definição do projeto, mas antes é preciso responder algumas perguntas, como: quem vai coordenar o projeto, equipe de apoio, quais os resíduos vão ser separados, se os resíduos recicláveis vão ser comercializados ou doados (ponto muito importante), qual o período de armazenagem, quem vai coletar os resíduos, etc. O custo/benfício varia de acordo com o tamanho da comunidade e o comprometimento com a implantação do projeto.  A separação pode ser feita sem muita estrutura se for separar para a coleta seletiva que já passa na rua.

Saiba mais sobre coleta seletiva no site da Prefeitura do Rio de Janeiro  http://www.rio.rj.gov.br/web/comlurb/exibeconteudo?id=4380174.